Com o crescimento dos crimes digitais, uma dúvida tem se tornado cada vez mais comum: “Caí em um golpe e depositei criptomoedas, e agora?”. Diferente de fraudes bancárias tradicionais, os golpes com criptoativos envolvem uma camada adicional de complexidade — porque os valores não passam por bancos, mas por wallets descentralizadas, exchanges internacionais e blockchains públicas.
Apesar disso, é possível rastrear, localizar e até bloquear os criptoativos desviados, desde que haja uma resposta rápida e com base técnica adequada. Neste artigo, explicamos o que pode ser feito, como funciona o rastreamento jurídico de criptomoedas e por que é essencial contar com um advogado especialista em golpes financeiros e criptomoedas.
O que fazer imediatamente após o golpe

Se você transferiu criptomoedas para um golpista, o primeiro passo é não entrar em desespero — mas também não perder tempo. Quanto mais rápido você agir, maiores as chances de recuperação.
As primeiras providências devem ser:
- Guardar todos os registros da transação: prints, hash da transação, endereço da carteira de destino, e comprovantes de envio.
- Registrar um boletim de ocorrência, informando que você foi vítima de estelionato com criptoativos.
- Reunir provas do golpe, como conversas com o suposto intermediário, perfis falsos, anúncios, e-mails ou sites utilizados.
- Consultar um advogado especializado em fraudes com criptomoedas para iniciar o rastreamento e acionar judicialmente os responsáveis.
É possível recuperar criptomoedas enviadas a um golpista?

Sim, desde que ainda estejam localizáveis e, preferencialmente, vinculadas a plataformas com operação rastreável, como exchanges que exigem identificação de usuário (KYC).
A tecnologia blockchain registra cada movimentação. Assim, com ferramentas de análise, é possível:
- Identificar o endereço da carteira de destino;
- Ver para onde os valores foram enviados em seguida;
- Localizar se os ativos passaram por corretoras conhecidas (Binance, Mercado Bitcoin, Coinbase etc.);
- Verificar se ainda há saldo que possa ser bloqueado.
Se os valores estiverem sob custódia de uma exchange que opera no Brasil — ou que tenha representantes locais —, o bloqueio pode ser solicitado judicialmente com base em provas e petição fundamentada.
O papel da Justiça no bloqueio de criptomoedas
A jurisprudência brasileira já admite que, em casos de estelionato digital, o juiz pode:
- Determinar que a exchange informe dados cadastrais do titular da carteira;
- Ordenar o bloqueio imediato de valores, inclusive com tutela de urgência;
- Requisitar dados de movimentação e IPs de acesso dos fraudadores;
- Exigir que plataformas internacionais colaborem com a apuração, quando fundamentado juridicamente.
Para que essas medidas sejam eficazes, é necessário apresentar um pedido técnico, com provas robustas e fundamentação legal sólida — o que exige conhecimento específico da lógica dos criptoativos e dos procedimentos jurídicos aplicáveis.
Por que muitos profissionais não conseguem avançar nesses casos
O maior erro de vítimas que procuram ajuda é acreditar que qualquer profissional pode lidar com golpes envolvendo criptomoedas. Muitos advogados não conhecem a dinâmica da blockchain, nem sabem como estruturar pedidos de rastreamento ou identificar plataformas responsáveis.
O resultado é uma ação genérica, sem eficácia, com pedidos imprecisos — que não resultam em bloqueios nem responsabilização dos golpistas.
É por isso que casos como esses devem ser conduzidos por quem atua especificamente com:
- Rastreamento em blockchain e análise de carteiras;
- Ações judiciais contra exchanges e plataformas de criptoativos;
- Estratégias para recuperação patrimonial em ambiente digital;
- Medidas emergenciais para evitar dispersão dos valores.
Quem pode te ajudar nesse momento crítico
A advogada especialista em fraudes com criptomoedas, Dra. Elisângela B. Taborda, atua com foco em vítimas de estelionato digital, rastreamento de ativos em blockchain e bloqueio judicial de valores.
Com sede em São Paulo e atendimento nacional, sua atuação se destaca por:
- Respostas rápidas com base técnica e jurídica;
- Ações bem estruturadas com pedidos de urgência;
- Experiência com cooperação entre plataformas nacionais e internacionais;
- Estratégia voltada à recuperação real dos valores desviados.
Caí em um golpe com criptomoedas. Ainda há o que fazer?

Sim. Mesmo que o golpe já tenha ocorrido, ainda é possível agir. A blockchain deixa rastros, e as plataformas que operam com clientes identificados podem ser acionadas judicialmente.
O que não pode acontecer é a inércia. Muitos casos deixam de ter solução porque a vítima demora a buscar ajuda — ou procura profissionais que não têm experiência nesse tipo de litígio.
Por isso, quanto antes você estiver assessorado por quem realmente entende da estrutura dos criptoativos e das estratégias de recuperação, maiores as chances de bloquear os valores e responsabilizar os autores da fraude.
Mais informações estão disponíveis em:
🔗 elisangelabtaborda.adv.br